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Estudo diz que cigarro eletrônico pode ser cancerígeno

23 jan 2015 às 14:17

Cientistas americanos publicaram um estudo sobre os malefícios que o cigarro eletrônico traz a saúde, a pesquisa foi realizada na Universidade do Estado de Portland, nos Estados Unidos.

O estudo divulgado no "New England Journal of Medicine", revela que o liquido que forma a fumaça de vapor tragado, pode formar uma substância cancerígena chamado de formaldeído. Porem se o cigarro não for utilizado acima da voltagem (3,3 vots), a substancia pode não aparecer. A substancia é formada quando o líquido é aquecido pela corrente mais alta (5 volts). Nessa voltagem, é considerado como um cigarro convencional.


Os pesquisadores afirmam ainda que o usuário de cigarro eletrônico que traga todo dia cerca de 3ml desse líquido vaporizado aquecido ao máximo absorve 14 miligramas de formaldeído.


Em comparação, uma pessoa que fuma um maço de cigarro por dia absorve cerca de três miligramas da substância cancerígena. A longo prazo, a inalação de 14 miligramas dessa substância nociva todo dia pode multiplicar entre 5 e 15 vezes o risco de câncer, segundo estudos anteriores.


Em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), havia alertado sobre o perigo do uso de cigarros eletrônicos em locais públicos, uma conclusão julgada exagerada por alguns especialistas, que consideram a versão eletrônica menos nociva que o cigarro comum —que contém cerca de 4.000 substâncias tóxicas.


Cigarro eletrônico de cannabis


O primeiro cigarro eletrônico com extrato de cannabis deve ser proibido pelo governo francês, por incitação ao consumo da droga, mesmo que o fabricante tenha afirmado que ele é "100% legal". A ministra da Saúde, Marisol Touraine, pediu "uma análise muito precisa do produto".

(Com informações uol)


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