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Estados começam a receber vacinas contra gripe em abril

28 mar 2016 às 21:17

O Ministério da Saúde esclarece que, a partir do dia 1º de abril, inicia o envio aos estados da vacina contra a influenza de 2016. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados.

Nas três primeiras remessas (1º a 15 de abril), os estados receberão 25,6 milhões de doses, que corresponde a 48% do total a ser enviado para a campanha deste ano.


A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo, observando a reserva adequada do produto para a campanha nacional.


A campanha acontece em todo o país do dia 30 de abril a 20 de maio, sendo o dia 30 de mobilização em todo o país.


O cronograma de distribuição aos estados é elaborado de acordo com a entrega da vacina pelo laboratório produtor. As vacinas serão enviadas em seis remessas.


Em relação às duas primeiras entregas, referentes aos dias 1º a 15 de abril, a região Sul do Brasil receberá 3.535.280 doses da vacina. Região Norte receberá 4.174.000; 6.028.965 foram enviadas para a região Nordeste; 9.987.620 para o Sudeste; e 1.828.900 para o Centro-Oeste.


Prevenção


O Ministério da Saúde reforça que, além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por influenza. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias, são algumas destas medidas.


Medicamento


Cabe ressaltar que todos os estados estão abastecidos com o Fosfato de Oseltamivir, medicamento para tratar a doença, que devem disponibilizá-lo em suas unidades de saúde. É importante que o medicamento seja administrado nas 48 horas do início dos sintomas.


Vacinação


A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza tem como objetivo reduzir as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus na população alvo da campanha, como gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, as quais têm mais risco de adoecer.

No ano passado, a Campanha imunizou 84,3% do público-alvo, ultrapassando a meta de vacinar 80% do público alvo, formado por 49,7 milhões de pessoas consideradas com mais riscos de desenvolver complicações causadas pela doença.


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