A direção do Hospital Evangélico de Curitiba afastou nesta quinta-feira (21) a equipe médica e de enfermagem que era chefiada pela médica Virginia Helena Soares de Souza, presa na terça-feira (19), suspeita de antecipar a morte de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo a direção do Hospital Evangélico, o afastamento atende a um pedido da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. A médica suspeita de provocar a morte dos pacientes está presa no Complexo Médico Penal (CMP) na cidade de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.
Virgínia trabalhava desde 2006 na chefia da UTI do Evangélico. Havia a suspeita de que a chefe do setor praticava eutanásia, que é a indução à morte de pacientes em estado terminal, a pedido deles ou da família. Porém, a polícia tem informações de que os casos não envolvem apenas pacientes com doenças terminais. Na quarta-feira (20), a Polícia Civil informou que a médica será investigada por homicídio qualificado.
Todas as mortes na UTI do Evangélico que foram registradas desde 2006 serão investigadas pela Polícia Civil. O advogado de defesa da acusada ainda não entrou com pedido de liberdade da médica. (com informações do repórter Rubens Chueire Jr., da Folha de Londrina).