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Empresa brasileira é destaque por trazer avanços na recuperação da camada de ozônio

26 mai 2015 às 13:25

O documento afirma que 2014 trouxe avanços significativos para o meio ambiente, principalmente na recuperação da camada de ozônio, proteção de áreas protegidas e investimento em energias sustentáveis.


A recuperação da camada de ozônio, avanços significativos em investimentos de energias renováveis e a realização da primeira Assembleia Ambiental das Nações Unidas se destacam no relatório anual 2014 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado na ultima terça-feira (19).


No topo das conquistas encontra-se a confirmação que a camada de ozônio está se recuperando e pode retornar aos níveis pré-1980 até a metade do século. Essa informação foi primeiramente confirmada em setembro na avaliação científica do esgotamento da camada de ozônio de 2014, feita pelo PNUMA e a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Segundo o estudo, essa reversão ocorreu graças a ações tomadas pelos Estados-membros no âmbito do Protocolo de Montreal para eliminar as substâncias prejudiciais à camada.


Mudança em práticas comerciais locais também comprovam que o setor privado está vendo a vantagem – e os lucros – de agir de forma sustentável. Citando um caso de êxito, o documento se refere à empresa Natura no Brasil, que ao apostar em inovações ecológicas conseguiu aumentar o seu crescimento anual em 26% em cinco anos. Segundo a empresa, os benefícios socioambientais de escolher fornecedores que agem de forma sustentável representou uma economia de 750 mil dólares apenas em 2012.


O relatório também destaca avanços nas energias renováveis, principalmente em países em desenvolvimento, onde fontes alternativas representam a melhor resposta para a falta de energia. Nestas nações, investimentos em energia limpa cresceram 36%, alcançando 131 bilhões de dólares em 2014. Uma aposta que quase supera a inversão de países desenvolvidos, estimada em 139 bilhões de dólares.


Outro sinal positivo se encontra na notícia de que 15,4% das áreas de águas terrestres e fluviais e 3,4% do oceano do mundo são agora designadas como áreas protegidas, um reflexo do aumento da conscientização da necessidade de conservar os ecossistemas e a biodiversidade.

O relatório anual 2014 do PNUMA está disponível aqui.


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