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Em Londrina, casos confirmados de coqueluche aumentam 125%

29 ago 2024 às 13:29

Londrina quase dobrou o número de casos confirmados de coqueluche em cerca de duas semanas. Se no dia 15 de agosto eram oito positivações para doença, agora são 18, conforme divulgado nesta quinta-feira (29) pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, durante coletiva de imprensa. A auantidade que representa apenas os registros deste ano. “Temos 60 casos aguardando resultado de exames, o que mostra que o número de notificações cresceu”, alertou. “É uma doença transmitida por meio de uma bactéria de fácil contaminação”, ressaltou.


Os primeiros sintomas de coqueluche podem ser confundidos com uma gripe, com corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. No entanto, conforme avança para a forma mais grave a tosse fica severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. “Uma pessoa contaminada com coqueluche, através das partículas da saliva, pode transmitir para até 12 pessoas. Isso nos preocupa e a forma de evitar é com a vacinação”, advertiu.


Em julho foi anunciada a morte de uma bebê de apenas seis meses por conta da doença, sendo a primeira registrada no Paraná após cinco anos sem vítimas fatais. A criança havia nascido prematura e apresentava atraso nas vacinas previstas no Programa Nacional de Imunização. Nesta semana, a secretaria municipal de Saúde de Curitiba relatou o óbito de um bebê de três meses por coqueluche na Capital.


Mesmo com todos os apelos e ações, a imunização segue sendo relegada por parte da população. “No caso da coqueluche a vacina está liberado para profissionais de saúde de forma indiscriminada. Trabalhadores de saúde que atendam crianças de até quatro anos, além dos profissionais de educação, poder tomar, porém, na última ação que fizemos, em um sábado, a procura foi bem baixa”, lamentou. “É uma vacina que está disponível nas unidades de saúde sem necessidade de agendamento. A indicação começa para a gestante a partir da 20ª semana, mas ainda assim existe dificuldade de conscientização”.


Em crianças, inicia-se a vacinação a partir de dois meses até os seis anos de idade, com o esquema básico formado por três doses.


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