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Doenças cardíacas estão associadas à falta de vitamina D

14 abr 2014 às 16:10

Um estudo realizado pela American College of Cardiology, na 63ª Sessão Científica Anual da Cardiologia, avaliou 1.484 pacientes e constatou que 32% dos que sofrem com a doença arterial coronariana (aterosclerose) também apresentaram níveis baixos de vitamina D.

O nível de vitamina considerado baixo foi de 20 nanogramas por mililitro (ng/ml), sendo o recomendado entre 35 e 55 ng/ml no sangue. Além de doentes com taxas inferiores a 10 ng/ml, o que resultou no aumento progressivo da doença cardíaca.


A carência da vitamina também foi notada em 70,4% dos pacientes submetidos à angiografia coronariana, exame de imagem usado para analisar a fluidez do sangue através das artérias do coração.


A função da vitamina D no organismo é determinante para a adequada absorção do cálcio. E ainda age no sistema imunológico, com as funções de proteger os órgãos e impedir a perda de massa muscular.


O armazenamento de gordura na parte interna da artéria contribui para que o coração receba menos sangue e oxigênio, processo chamado de aterosclerose. Essa gordura consiste no acúmulo de colesterol, cálcio e outras substâncias no sangue.


O nutrólogo Celso Cukier, do Hospital do Coração de São Paulo, o HCor, explica que a vitamina D é facilmente metabolizada pela emissão da luz do sol. "É recomendada a exposição de aproximadamente 20 minutos por dia, antes das 10h e após as 16h. Outras fontes são alimentos como leite, peixes, ovos, queijo e carnes", complementa.

Por outro lado, o médico recomenda cautela para quem deseja buscar suplementos de vitamina D. "Isso deve ser feito apenas com orientação médica", alerta. O excesso da vitamina pode causar hipertensão e problemas renais.


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