O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Londrina está com menos da metade da frota disponível para prestar socorro à população. Três ambulâncias básicas aguardam pequenos reparos e uma outra se envolveu em um acidente na avenida Leste-Oeste, na última sexta-feira. Com frota reduzida, o município conta com apenas dois veículos avançados para realizar os atendimentos.
O diretor do setor de urgência na Secretaria Municipal de Saúde, Sérgio Canavese, destacou que foi firmado um contrato emergencial nesta quinta-feira para a manutenção dos carros. "A expectativa é de que as três ambulâncias fiquem prontas ainda hoje. São necessárias trocas de amortecedores e de outras peças básicas. Das três ambulâncias, duas devem ficar na reserva", explicou. Já o conserto do veículo batido deve demorar mais alguns dias.
O telefone do Samu (192) recebe, aproximadamente, 6 mil chamadas por mês. Em 50% dos casos, uma equipe realiza os atendimentos no local. Canavese contou ainda que os carros avançados percorrem um trajeto menor e, por isso, quebram com menos frequência. "As ambulâncias básicas andam de 200 a 250 km por dia e atendem, em média, 20 ocorrências. As avançadas percorrem 50 km por dia e fazem de dois a três atendimentos", disse o diretor do setor de urgência.
A frota já está defasada. Segundo Canavese, os carros são de 2008 e de 2010. "Protocolamos junto ao Ministério da Saúde um pedido para reposição da frota. Das seis ambulâncias, a compra de duas já foi autorizada. As outras quatro devem ser repostas no início do ano que vem", afirmou. Além das quatro ambulâncias básicas e das duas avançadas, o Samu de Londrina conta com um veículo de intervenção rápida para levar os médicos até os pacientes e com outro veículo para realizar o transporte emergencial das pessoas atendidas. Mas
A equipe de Londrina também encaminhou relatórios comprovando a necessidade de aquisição de mais um veículo básico para atender à população. Hoje Londrina faz parte do Samu Regional que auxilia o socorro aos habitantes dos 21 municípios que fazem parte da 17ª Regional de Saúde. Para isso, há mais oito ambulâncias básicas distribuídas nas outras cidades e uma ambulância avançada que fica em Rolândia.
O contrato emergencial para a manutenção dos veículos foi firmado porque a prefeitura está sem o serviço disponível desde junho. O último contrato venceu e, só na semana passada, foi aberta uma nova licitação. Até o dia 19, o secretário municipal de Gestão Pública, Denilson Vieira Novaes, calculava que pelo menos 20% dos carros de toda a prefeitura estavam parados nas secretarias por falta de conserto.