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Curitiba confirma 1º caso autóctone de gripe A

19 mai 2010 às 08:10

A Secretaria Municipal de Saúde da Capital divulgou, ontem, o primeiro caso autóctone de gripe A (H1N1) confirmado em laboratório. Trata-se de uma paciente de 28 anos que não viajou nos últimos dias e também não tomou a vacina. Ela chegou a ser internado, mas já teve alta e passa bem.

Segundo a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Karin Luhm, outros casos da doença devem ter surgido em Curitiba, mas esse foi o primeiro com a confirmação laboratorial. ‘Não chega a ser uma situação preocupante. Apenas é um sinal de que o vírus continua circulando por aqui, o que era esperado’, diz. Um outro caso havia sido confirmado em janeiro, mais o paciente havia viajado poucos dias antes de apresentar os sintomas.


Segundo Karin, atualmente, são feitos exames em laboratório apenas dos pacientes internados e de uma pequena amostra para fins de vigilância. Não é mais pedida a quarentena daqueles que tiveram contato com o doente, embora ele deva ficar em isolamento domiciliar durante o período de contágio. Nesse caso específico da paciente de Curitiba, algumas pessoas foram comunicadas da situação, mas a Saúde deixou também de fazer a rotina da busca ativa de quem teve contato com o paciente.


Para a diretora, a informação do primeiro caso autóctone reforça a orientação de que é preciso vacinar todos aqueles considerados dos grupos de risco para a doença e manter as medidas de prevenção, sendo a principal delas a higienização constante das mãos.


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou sábado o envio de 300 mil doses extras da vacina contra a gripe A para o Paraná. A previsão era para que as vacinas chegassem até hoje no Estado. O envio das novas doses é em número suficiente para atender as 220 mil crianças de dois a quatro anos residentes no Paraná. Elas serão priorizadas no calendário estadual de vacinas contra a gripe A.

A Sesa espera imunizar todos os paranaenses depois do pedido feito semana passada, junto ao Ministério da Saúde (MS) e ao Conselho Nacional dos secretários estaduais da Saúde (Conass). Foram solicitadas 1 milhão de doses sobressalentes da campanha nacional a fim de imunizar a população excluída do calendário da União. (Com Anelise Faucz)


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