Foi em meados dos anos 90 que os primeiros serviços organizados de Cuidados Paliativos começaram a ser praticados no Brasil, apesar de a filosofia paliativista ter surgido muito antes, na antiguidade, com as primeiras definições sobre o cuidar, segundo a Academia Nacional de Cuidados Paliativos.
Um dos nomes vinculados à história desta prática, que consiste em cuidados multidisciplinares para o alívio de dores e garantia do bem-estar, dignidade e autonomia do paciente com uma doença incurável, incluindo seus familiares, é da médica inglesa Cicely Saunders. Ela fundou em 1967 o St. Christopher’s Hospice, primeiro serviço a oferecer cuidado integral ao paciente e que até hoje é reconhecido como uma referência em Cuidados Paliativos em todo o mundo.
Leia mais:
Crise climática afeta de forma desproporcional saúde de pessoas negras e indígenas no Brasil, aponta análise
Brasil tem estabilidade de casos de dengue, mas especialistas alertam para aumento em breve
Acesso à internet pode melhorar a saúde mental de pessoas acima de 50 anos, diz estudo
Hormonologia, sem reconhecimento de entidades médicas, se espalha nas redes e tem até congresso
Atualmente, a especialidade tem se tornando realidade em muitas instituições e serviços de saúde. Entretanto, ao mesmo tempo em que há o movimento de sensibilização para esta abordagem, ainda é preciso desmistificar a ideia que existe no imaginário popular de que cuidados paliativos são uma "sentença de morte".
Continue lendo na Folha de Londrina.