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Cresce a procura por cirurgia íntima entre as brasileiras

07 mar 2019 às 15:19

Constrangimento, dor e até problemas de saúde, como incontinência urinária, são as causas mais frequentes quando o assunto é a procura pela cirurgia íntima. Cerca de 25 mil brasileiras passaram pelo procedimento na vagina em 2016. O Brasil é o país campeão no número de cirurgias íntimas realizadas no mundo.


Vale ressaltar que o procedimento só pode ser realizado após os 18 anos de idade, depois dos genitais terem se desenvolvido completamente, além disso, eles podem sofrer grandes alterações durante a gravidez e na menopausa, e por isso não existe um momento mais indicado para a mulher recorrer a esse tipo de tratamento estético, sendo muito pessoal essa escolha.


É importante esclarecer que na maioria dos casos de cirurgia íntima feminina, o objetivo é deixar a região mais "bela", mas isso também é muito subjetivo e pessoal, portanto, antes de tomar a decisão drástica de realizar uma cirurgia de rejuvenescimento vaginal, é preciso que a mulher pense sobre o assunto durante alguns meses, converse com seu médico de confiança. "Essa cirurgia é indicada para qualquer mulher insatisfeita com a aparência estética da sua vagina, que sente dores durante relações sexuais e incômodo ao usar algumas vestimentas mais apertadas", indica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.


Uma das primeiras questões que surgem ao cogitar um tratamento estético é "quanto vai custar" essa mudança. O valor varia de acordo com o procedimento, mas fica, geralmente, entre R$ 3 mil e R$ 6 mil. O procedimento mais buscado é a labioplastia dos pequenos lábios, uma cirurgia simples que tem duração de uma a duas horas, exige internação de 24 horas e as atividades normais leves podem ser retomadas em três dias.

Toda cirurgia plástica pode e deve ser feita a partir do momento em que a pessoa se sente incomodada com algo em sua aparência, porém o paciente não pode se deixar levar pela vaidade e descuidar da segurança. "Não se pode optar pelo que é barato se não tem qualidade e não garante todo o processo de forma correta. É preciso pesquisar para se certificar do que é mais seguro e indicado. Em se tratando de saúde, muitas vezes o barato pode sair caro", analisa o diretor.


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