O infarto do miocárdio, ou mais comumente chamado ataque cardíaco, é quando o fluxo de sangue para uma parte do coração é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo cardíaco seja danificado ou morra.
No Brasil é uma das principais causa de morte, podendo atingir homens e mulheres de qualquer idade, jovens ou idosos. Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo é responsável por 25% das mortes no país causadas por doença coronariana (angina e infarto do miocárdio) e 45% das mortes na faixa etária abaixo de 65 anos por infarto agudo do miocárdio.
Para o fisioterapeuta, Dr. Rodrigo Peres, além do cigarro, a obesidade, o aumento do colesterol ruim, a diabetes, a hipertensão arterial, o sedentarismo e o estresse contribuem para a ocorrência do infarto.
Segundo especialistas em saúde, alguns sintomas como: suor, náuseas, vômito, tontura, desmaio, dores contínuas no peito, queimação na maioria das vezes e dores no lado esquerdo do corpo, podem ser sinais de que a pessoa está prestes a sofrer um infarto.
"A prevenção é de extrema importância nesse caso. Para se ter uma ideia, somente a eliminação do cigarro reduz a mortalidade por infarto em 35%, fazer uma reeducação alimentar para reduzir a obesidade e controlar o diabetes diminui a mortalidade em 80%", conclui o fisioterapeuta.
Além dos fatores de risco que podem ser controlados e em alguns casos evitados, ainda é possível e fundamental que a pessoa faça exames periódicos como ecocardiograma e exames de sangue para um diagnostico precoce e assim evitar os danos de um infarto.
Após sofrer o ataque cardíaco, é comum que as pessoas tomem remédios, para poder evitar um novo infarto e em alguns casos os medicamentos são recomendados para a vida toda.
"Após o infarto, o paciente pode sentir ansiedade, preocupação e cansaço, por duas ou três semanas. Geralmente pessoas que sofreram um ataque cardíaco, iniciam um programa de reabilitação e fisioterapia cardíaca para aumentar lentamente o nível de exercícios e aprender a seguir uma vida saudável", comenta Dr. Rodrigo.
Os objetivos visam a melhora da capacidade de mobilidade e da condição física, social e mental, para que o paciente seja capaz de retornar às atividades diárias. Nestes casos, são feitos exercícios ventilatórios que consistem em adequar os tempos inspiratórios e expiratórios, por exemplo.