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Coordenador da Fiocruz diz nos EUA que não há risco de zika durante a Rio 2016

02 mar 2016 às 18:54

O Brasil está adotando as medidas adequadas para prevenir o avanço do vírus Zika durante os Jogos Olímpicos, que serão disputados de 5 a 12 de agosto, no Rio de Janeiro, disse nesta quarta-feira (2), em Washington, o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Fiocruz), Paulo Buss, no encerramento de encontro internacional sobre o assunto promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Ao falar sobre o avanço da Zika no Brasil, em entrevista a jornalistas de vários países, Buss disse que não há "risco de transmissão da doença para atletas" e nem para turistas que comparecerão à Rio 2016.


Buss acrescentou que, além dos esforços das autoridades brasileiras, o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da Zika, da dengue e da chikungunya, contará com a ajuda do clima, já que o mês de agosto (época das Olimpíadas) é período de temperaturas mais baixas no Brasil, desfavorável à propagação do mosquito.


"Todo esse esforço que visa à redução da população de mosquitos está sendo feito por autoridades sanitárias brasileiras em nível federal, estadual e conta também com a ajuda de Forças Militares", disse Buss.


Os especialistas debateram, durante o encontro, como melhorar o conhecimento científico sobre o vírus e como os países devem se preparar para uma possível propagação da doença para países ainda não afetados pelo problema.


Além da Fiocruz e do Instituto Evandro Chagas, ambos representando o Brasil, participaram da reunião cientistas dos centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), dos Estados Unidos, e da London School of Hygiene & Tropical Medicine, do Reino Unido. Também participaram técnicos do Instituto Pasteur de Paris, Dakar e Caiena, e do Instituto Kouri Pedro, de Cuba.

Também compareceram à reunião pesquisadores e especialistas do Instituto Nacional da Colômbia, da Agência de Saúde Pública do Canadá e do Instituto Nacional de Saúde Pública e do Instituto de Diagnóstico e Referência epidemiológicos (Indre) do México. Estavam também no encontro funcionários do Instituto Nacional de Gorgas, de instituições de saúde da França e da Polinésia Francesa.


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