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Confirmado quarto caso de chicungunha no Paraná

12 dez 2014 às 09:16

A Secretaria da Saúde (Sesa) confirmou o quarto caso da febre chicungunha no Estado. E a exemplo dos outros três, constatados em um casal missionário de Maringá e uma mulher de Bituruna, o paciente diagnosticado com a doença na última quarta-feira em Foz do Iguaçu também foi picado pelo mosquito transmissor fora do País.

O senhor de 69 anos, que seria morador do Rio Grande do Sul, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Foz no dia 22 de novembro relatando que começou a apresentar os sintomas da dengue – febre alta e dores musculares – logo depois de ter retornado de uma viagem a trabalho para a Venezuela no início daquele mês. O país enfrenta uma epidemia da febre chicungunha.


No mesmo dia, o Departamento de Vigilância Epidemiológica coletou os exames feitos pelo paciente. Ele foi medicado e liberado em seguida. O resultado do exame, divulgado na última quarta-feira, deu positivo para chicungunha.


A chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, Themis Buchmann, explicou que as equipes das vigilâncias sanitária, epidemiológica e ambiental da Secretaria Municipal de Foz do Iguaçu cumpriram o protocolo e foram a campo verificar se na região do hotel onde o paciente esteve hospedado havia focos do mosquito transmissor da doença – tanto pode ser o Aedes Aegypt, vetor da dengue, como o Aedes Albopictus – para checar as condições de proliferação e efetuar a erradicação.


Buchmann explicou que assim como os sintomas, os riscos de contágio da dengue e da chicungunha são parecidos, como o acúmulo de água parada. "O que nos ajuda a diagnosticar um paciente com a febre chicungunha são as dores prolongadas nas articulações e o fato dele ter estado em um país com quadro de epidemia", pontuou.


No entanto, a médica da Secretaria da Saúde ressalvou que as equipes de Vigilância Epidemiológica da maioria dos municípios paranaenses devem ficar alertas quanto à possibilidade de surgir casos autóctones da febre chicungunha no Estado, uma vez que, segundo ela, há focos tanto do Aedes Aegypt quanto do Aedes Albopictus por aqui.

"Estamos analisando esses casos com muito cuidado, sabemos que não é uma situação pontual. Temos 282 municípios considerados infestados pelo mosquito transmissor da dengue. O Aedes Aegypt e o Albopictus são muito parecidos, o criadouro é o mesmo", alertou.


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