Foi confirmado o primeiro caso de febre provocada pelo vírus Chikungunya em Curitiba. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, trata-se de um caso importado da doença, em que o vírus foi contraído fora do Estado. O paciente passou por tratamento e encontra-se bem. Não há nenhum outro caso suspeito sendo investigado na cidade, disse a prefeitura.
O caso, identificado em fevereiro, só foi confirmado esta semana. O paciente é um homem, morador de um bairro central de Curitiba. Ele relatou que na semana que antecedeu o início dos sintomas, viajou a negócios para Minas Gerais. Ao sentir os primeiros sintomas, em 5 de fevereiro, procurou um hospital da rede particular. Exames laboratoriais confirmaram a doença. A recuperação do paciente evoluiu bem e não houve sequelas.
Desde que o caso foi confirmado, uma série de medidas foi adotada pela Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com o plano de contingência pré-estabelecido para a doença. "Disponibilizamos informações sobre a doença no Portal da Saúde, intensificamos ações de educação e comunicação e reforçamos com os profissionais da saúde, através de informe técnico, a definição de casos suspeitos para que estejam alertas para o eventual surgimento de novo caso", afirmou o diretor do Centro de Saúde Ambiental, Luiz Armando Erthal.
A Chikungunya é uma doença febril infecciosa provocada por um vírus transmitido pelas fêmeas infectadas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Entre os sintomas desencadeados estão febre repentina acima de 38,5 graus e dores intensas nas articulações, podendo também causar dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele. Esses sinais costumam ser percebidos de dois a 12 dias após a picada do mosquito.