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Combate exige gestão adequada de resíduos sólidos

25 out 2011 às 12:14

A falta de gestão adequada de resíduos sólidos nos municípios é um dos pontos críticos no combate à dengue no Paraná. Esta foi uma das principais conclusões da 7ª reunião do Comitê Gestor Intersetorial de Combate à Dengue, realizada nesta segunda-feira (24), na Secretaria de Estado da Saúde.

O grupo recomendou a orientação urgente aos municípios para o descarte adequado de materiais recicláveis como garrafas, pneus e objetos que acumulam água, ou mesmo sua armazenagem em locais fechados, para evitar focos do mosquito transmissor.


"O gerenciamento correto de resíduos sólidos, além de ser uma questão ambiental, também é uma questão de saúde pública que precisamos priorizar", disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.


A diretora da 17ª Regional de Saúde, Djamedes Maria Garrido, relatou os problemas enfrentados em Londrina, que recentemente enfrentou um grande volume de chuvas e enchentes. "Muitas famílias sobrevivem da venda de materiais recicláveis e como são armazenados a céu aberto eles se tornaram verdadeiros criadouros do Aedes Aegypt, principalmente depois desta enchente", disse.


A determinação do comitê foi para que as secretarias municipais e estadual da Saúde e do Meio Ambiente, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) façam reuniões com os gestores municipais para encaminhar as providências necessárias. Este deverá ser um dos pontos da pauta da reunião agendada pelo secretário Michele Caputo Neto com a Associação dos Municípios do Paraná, marcada para o dia 18 de novembro, em Londrina. O objetivo da reunião será discutir o enfrentamento da dengue em todo o Estado.


RECURSOS - A chefe do departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte, apresentou a relação dos 88 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde que irão receber 20% a mais de recursos do bloco de vigilância para o combate à dengue.

Os recursos foram definidos pelo Ministério seguindo critérios epidemiológicos e populacionais. Para recebê-los, os municípios devem apresentar seus planos de contingência, além de cumprir metas pré-estabelecidas. O dinheiro será entregue aos municípios em parcela única e o total destinado ao Paraná chega a R$ 2,5 milhões. A Secretaria também irá manter a ajuda definida no início deste ano, num total de R$ 1,5 milhão de recursos estaduais, para que 24 municípios contratem agentes de endemias.


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