Sabe aquele bafo-de-leão matinal que não te larga nunca? Pois então, ele pode estar com os dias contados. Se depender de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, que desde 2006 está tentando responder as questões ligadas ao mal hálito da manhã.
O ponto inicial é que nosso corpo está cheio de microorganismos e nisso, clro, restam alguns micróbios que permanecem em nossa boca, que é um ambiente muito úmido. Porém, de vez em quando, nossas bocas ficam secas enquanto dormimos e é justamente neste momento que as bactérias atacam, contribuindo para que aquelas que omitem odores prevaleçam: pronto, assim é que acordamos com aquele hálito maléfico.
Nessa cruzada contra o bafo matinal que assola o planeta, os cientistas acreditam que a bactéria Streptococcous salivarius K12, usada em algum tipo de spray, num mix de outras bactérias, poderia ser a resposta para o fim do mau hálito mundial. E os pesquisadores já até botaram a ideia em prática, onde os voluntários foram submetidos à composição S. salivarius K12 e apresentaram um hálito mais agradável.
Ainda segundo outros estudos, constata-se que a composição S. sqalivarius K12, usada junto com o Listerine (que, inclusive, é capaz de matar todas as bactérias da boca: boas e ruins), seria a receita ideal para pôr um fim nessa história. Em experimento semelhante, os participantes começaram a usar um enxaguante bucal e uma pastilha com a bactéria.
E o resultado foi que, unindo as duas alternativas (pastilha e enxaguante bucal), a performance foi muito melhor que só com o tal Listerine. "Soluções antibacterianas como enxaguantes bucais e álcool em gel para as mãos são utilizados demais e isso pode fazer mais mal do que bem", afirma Andrea Azcarate-Peril, especialista da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
(com informações do site Catraca Livre via Revista Galileu)