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Cientistas descobrem gene que aumenta risco de Alzheimer

30 jun 2011 às 14:33

Cientistas descobriram que a variante de um gene associado à doença de Alzheimer impede a evacuação de placas senis do tecido cerebral, o que aumenta o risco de desenvolvimento da doença, segundo estudo publicado pela revista "Science Translational Medicine".

As placas senis são formadas devido à acumulação de proteínas beta-amilóide, que se concentram em cúmulos ou novelos impenetráveis que afetam à transmissão entre as células nervosas do cérebro.


A descoberta serviria para explicar por que algumas pessoas sofrem maior acumulação da proteína e buscar novas maneiras para atrasar e inclusive deter a acumulação dessas placas.


Os pesquisadores identificaram vários genes que parecem aumentar o risco de Alzheimer, um deles é o gene APOE, cuja variante ApoE4 aumenta o risco e antecipa a idade de aparição da doença.


Segundo suas pesquisas, a ApoE4 contribui para a acumulação da proteína mediante a desaceleração de sua evacuação do cérebro, o que explicaria por que algumas pessoas acumulam mais esse tipo de proteína que outras, aumentando o risco de Alzheimer.


A equipe também observou que o cérebro dos ratos (tanto jovens como velhos) com a ApoE4 humana se desfez da beta-amilóde muito mais devagar que aqueles com as outras formas da proteína.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente adultos de idade avançada, cujo principal sintoma é a perda de memória (com agência EFE).


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