Há quase três meses funciona em Londrina uma central de monitoramento da Covid-19. Somente em julho, a média tem sido de cerca de 570 ligações diárias para pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado da doença. Os contatos são feitos por médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem da Atenção Básica, Urgência e Emergência e Vigilância Sanitária, da secretaria municipal de Saúde.
Os dados são captados de um sistema que precisa ser preenchido, obrigatoriamente, por todo o serviço de saúde, como hospital, UPA (Unidade de Pronto Atendimento), UBS (Unidade Básica de Saúde) e rede particular, quando existe uma notificação suspeita de coronavírus ou síndrome respiratória. A partir disso, os profissionais da central tabulam os registros para controle de todos os pacientes.
Os sintomas repassados pelos monitorados são classificados em cores, que determinam o grau de gravidade do caso: verde, amarelo e vermelho.
"Ligamos para a pessoa para saber como ela está, os sintomas gerais. Temos uma escala e conforme preenchemos o gabarito, indica se ela pode continuar em domicílio ou temos que encaminhar para um serviço de referência”, explicou Daniela Carvalho Gomes, da Diretoria de Atenção Primária em Saúde. "Se mantém verde, ligamos a cada dois dias ou vamos espaçando; no caso do amarelo é diariamente”, acrescentou.
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