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Covid-19

Casos da subvariante BA.2 aumentam no Brasil, aponta Fiocruz

Redação Bonde com Agência Brasil
08 abr 2022 às 17:56
- Pixabay
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Dados divulgados pela Rede Genômica Fiocruz, nesta sexta-feira (8), apontam um aumento na presença da BA.2, que é uma subvariante da Ômicron, no Brasil. O estudo foi feito a partir do sequenciamento de amostras do SARS-CoV-2 até 31 de março.


Apesar do indicativo de que a subvariante esteja ganhando espaço no país, como aconteceu nos Estados Unidos e na Europa, os pesquisadores avaliam que são necessários mais dados para que esse processo seja confirmado.   

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Em fevereiro, a subvariante BA.2 foi identificada em 1,1% dos genomas sequenciados. Já em março, o percentual subiu para 3,4%. Os dados acumulados mostram que as linhagens BA.1 (19.555 genomas) e BA.1.1 (4.290 genomas) ainda respondem pela maior parte das amostras com a variante Ômicron, mas a BA.2 já foi contabilizada em 151 genomas. 

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Nesta nova atualização, 1.766 genomas foram sequenciadas no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz e em outras cinco unidades da Fiocruz, nos estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná e Bahia.  

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Desde que se espalhou e provocou um pico de casos no início deste ano, a Ômicron tornou-se a variante dominante no país, ultrapassando a Delta, que foi a predominante no segundo semestre de 2021. Segundo o estudo da Fiocruz, a Ômicron levou mais tempo para se tornar dominante na Região Norte, mas agora domina completamente o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil.


O monitoramento das variantes em circulação no país é importante para identificar novas mutações do vírus e possíveis ganhos de transmissibilidade e escape de anticorpos que elas possam adquirir. 

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Subvariante XE


O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (7), que o Instituto Butantan identificou a primeira pessoa no país infectada com a subvariante XE da Ômicron, que combina características das subvariantes BA.1 e BA.2


Segundo o Instituto Butantan, a taxa de crescimento da XE é 10% superior à da cepa BA.2, mas ainda não há evidências suficientes a respeito de mudanças, vantagens e desvantagens da nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.

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