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Campanha contra gripe: Paraná imuniza 30% do público alvo

28 abr 2014 às 16:56

Mais de 400 mil paranaenses foram vacinados contra a gripe no último sábado (26) - dia D de vacinação. Postos de saúde dos 399 municípios do Estado ficaram abertos especialmente para oferecer a vacina às pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da campanha.

Até a tarde desta segunda-feira (28), 770 mil paranaenses já foram imunizados, o que representa 30% do público-alvo. Com isso, o Paraná é o segundo Estado com o melhor desempenho na campanha nacional de vacinação, atrás apenas de Santa Catarina, com 33%.


Além das unidades de saúde, os municípios também ofertaram a vacina em postos volantes, montados em shoppings, supermercados, parques e praças. A medida facilitou a vida das pessoas que não puderam ir a um posto de saúde durante a semana.


O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, acompanhou a mobilização em um posto de vacinação em Curitiba e alertou sobre a importância da imunização. "É essencial que as pessoas não deixem para a última hora. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito, por isso devemos nos proteger o quanto antes", explicou.


A campanha agora segue de segunda a sexta-feira, em horário comercial, até 9 de maio. A meta é vacinar mais de 2,9 milhões de paranaenses, entre idosos com mais de 60 anos, crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes, mulheres com pós-parto de até 45 dias, doentes crônicos, trabalhadores de saúde, indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.


O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que as doses protegem contra os três sorotipos virais que mais causam a gripe no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Ele afirma que a vacinação dos grupos de risco reduz em 45% o número de internações por pneumonia e em até 75% o número de mortes em decorrência da gripe.

"Quem tem direito à vacina não pode perder tempo. As temperaturas estão caindo e é importante que essas pessoas estejam protegidas durante o período mais crítico da doença", explicou o superintendente.


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