O Brasil passou mais um dia com mais de 3.000 mortes por Covid-19. Nesta sexta-feira (9), foram registrados 3.647 óbitos. Apesar do valor elevado, é apenas o 7º dia com maior número de vidas perdidas.
A média móvel de mortes voltou a crescer e se aproximar de 3.000 óbitos por dia. No momento, é de 2.938.
O país completa 24 dias com média móvel de mortes acima de 2.000 óbitos por dia e 79 dias acima de 1.000. A média é um instrumento estatístico que busca suavizar variações de dados. Ela é calculada pela soma de mortes dos últimos sete dias, em seguida dividida por sete.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
O país também registrou 89.090 casos da doença. Com isso, chegou a 348.934 mortes e a 13.375.414 pessoas infectadas desde o início da pandemia.
Vacinas
Pelo secundo dia consecutivo, o Brasil teve mais de 1 milhão de doses aplicadas. Foram 1.001.387 doses aplicadas, nesta sexta, com 515.998 pessoas tomando a primeira dose da vacina e 485.389, a segunda.
O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 24 estados e o Distrito Federal.
Já foram aplicadas no total 29.529.274 doses de vacina (22.686.106 da primeira dose e 6.843.168 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Isso significa que somente 14,10% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 4,25%, a segunda.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.