O Brasil somou 2.189 mortes pela Covid-19 e 84.486 novos casos da doença nesta sexta-feira (14). O país, assim, chega a 432.785 óbitos e a 15.521.313 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.
A média móvel de mortes ficou em 1.913 óbitos por dia, abaixo de 2.000 pelo quarto dia consecutivo após quase dois meses superando a marca.
Ainda assim, são 114 dias com a média acima de 1.000 óbitos diários. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
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Foram atualizadas as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 27 estados e o Distrito Federal.
Nesta quinta-feira, foram registradas 760.922 doses aplicadas da vacina contra a Covid, 576.067 primeiras doses e 184.855 segundas.
De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 38.320.424 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país –18.991.882 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Com os dados vacinais desta quinta, 23,81% da população com mais de 18 anos recebeu a 1ª dose da vacina contra a Covid e 11,80% recebeu a segunda.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.