O Brasil registrou 894 mortes pela Covid-19 e 37.072 novos casos da doença neste domingo (23). Com isso, o país chega a 449.185 óbitos e a 16.083.573 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.
Os números costumam ser menores nos finais de semana e feriados por conta do regime de plantão das secretarias estaduais de Saúde.
A média móvel de mortes ficou em 1.909 óbitos por dia, abaixo de 2.000 pelo 13º dia consecutivo. A média está há 121 dias acima de 1.000 óbitos diários.
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A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Também foram atualizadas as informações sobre a vacinação contra a Covid-19 por 19 estados e o Distrito Federal.
Neste domingo (21), foram registradas 217.580 doses aplicadas da vacina contra a Covid, 130.938 primeiras doses e 86.864 segundas.
De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 41.961.572 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país, o que corresponde a 26% da população adulta. Ao menos 20.659.187 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.