O Brasil registrou 2.343 mortes por Covid e teve recorde de casos da doença, nesta quarta-feira (23). Foram 114.139 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2.
Com isso, o país chegou a 507.240 óbitos e 18.170.778 casos da doença, desde o começo da pandemia.
O valor alto de casos, porém, está relacionado aos registros no Rio Grande do Norte. Em nota, a secretaria de saúde do estado afirma ter atualizado a ferramenta de registro, o que pode resultar em número mais alto de casos. Foram mais de 30 mil casos, nesta quarta, número muito superior aos dados recentes do estado.
Rondônia é outro estado que teve problemas e não conseguiu registrar as mortes ocorridas no dia.
A média móvel de mortes permanece em níveis elevados e agora é de 1.915 óbitos por dia. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.
Foram atualizados os dados da vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal e nos 26 estados.
O Brasil registrou 1.683.297 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.550.849 primeira doses e 132.448 segundas.
Ao todo, 67.205.588 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no Brasil–24.642.156 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Isso representa 41,77% da população com mais de 18 anos com uma dose e 15,31% (também com mais de 18 anos) com as duas doses recebidas.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.