O Brasil registrou 1.301 mortes pela Covid-19 e 59.147 casos da doença, nesta quinta (13). Dessa forma, o país chegou aos 105.564 óbitos pelo novo coronavírus e aos 3.229.621 infectados.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 989, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 50,4 óbitos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortes, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 51,1 e 70,4 mortes para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de óbitos, tem 43,3 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 11,8 mortes por 100 mil habitantes.
Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (13), mostram que o Brasil registrou 60.091 casos de contaminação e 1.261 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, já são 105.463 óbitos acumulados e 3.224.876 casos confirmados no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.