O Brasil registrou 1.319 mortes pela Covid-19 e 64.895 casos da doença nesta quarta-feira (27). O país, assim, chega a 220.237 óbitos e a 9.000.485 infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O jornal Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
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De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.049. O valor da média representa um aumento de 5% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.
O Brasil tem uma taxa de 105,1 mortes por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortes (424.398), e o Reino Unido (102.085), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 131 e 153,6 mortes para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (143,8), país com 86.889 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortes e já contabiliza 152.016 óbitos, tem 120,5 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortes por 100 mil habitantes do Peru: 125,4. O país tem 40.107 óbitos pela Covid-19.
A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 153.724 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 11,4 óbitos por 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 106,6 mortes por 100 mil habitantes (47.435 óbitos).
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.