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Aumenta o número de feridos por águas-vivas no litoral do Paraná

02 jan 2014 às 17:29

Os veranistas que estão aproveitando as praias do litoral do Paraná nesta época do ano devem ter atenção redobrada ao se banhar no mar. O número de acidentes com águas-vivas cresceu nas últimas semanas e em 20 dias já foram registrados cerca de dois mil casos. A maioria ocorreu em balneários de Matinhos (1.317) e Pontal do Paraná (572).

Segundo a médica da 1ª Regional de Saúde, Lenora Rodrigo, o acidente ocorre quando a pessoa tem contato com o veneno do animal, presente nos tentáculos da água-viva. "Isso provoca ardência e dor intensa durante um período de 30 minutos até 24 horas", explica. Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais intensas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.


No verão de 2011/2012, mais de 20 mil acidentes com águas vivas foram notificados no litoral paranaense. Aquele foi o maior surto de casos já registrado no Estado. No verão seguinte (2012/2013), apenas 500 acidentes foram contabilizados.


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CUIDADOS - Antes de entrar no mar, o veranista deve procurar um posto do Corpo de Bombeiros para saber como está a situação da praia e qual local é mais indicado para o banho. Os guarda-vidas estão preparados para dar orientações em relação ao perigo de afogamento e risco de acidente com água-viva.


A Secretaria Estadual da Saúde e o Corpo de Bombeiros estão acompanhando a situação na orla e prepararam um esquema de atendimento às vítimas de acidentes com esses animais. No caso de contato com o animal, a pessoa deve procurar imediatamente um posto dos bombeiros para receber os primeiros socorros.


Será aplicada uma solução de vinagre (ácido acético) que neutraliza o efeito do veneno da água-viva. A recomendação é que se evite esfregar as mãos ou as unhas no ferimento e também não coloque água doce no local atingido. Métodos caseiros de tratamento podem agravar o quadro do ferimento.


Caso a pessoa receba o primeiro atendimento na praia e mesmo assim apresente dores e outros sintomas, ela deve ser encaminhada rapidamente à unidade de saúde mais próxima.


Veja mais orientações:


1. Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas


2. Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar;


3. Entre no mar até a altura máxima de água até a cintura;


4. Se você for queimado, saia imediatamente da água;


5. Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada (nunca lave com água doce ou outra substância, como álcool e urina).


6. Procure um posto de guarda-vidas para colocar vinagre na área atingida. Isto neutraliza a ação da toxina;


7. Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados ao hospital para tratamento definitivo;


8. Não toque nos animais, mesmo aqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia.

9. Em caso de dúvidas ligue para o telefone 0800 410148 (Centro de Controle de Envenenamentos).


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