Londrina chegou a oito casos confirmados de coqueluche. São três a mais em relação à última divulgação da secretaria municipal de Saúde, na semana passada. Uma bebê de seis meses morreu. Desde janeiro são 65 notificações da doença, com 21 já descartadas e 36 ainda aguardando resultado de exames. "Ainda permanece um momento de alerta. Percebemos o aumento dos casos notificados. Os pacientes confirmados com a doença estão bem”, pontuou Felippe Machado, titular da pasta.
No último sábado (10) foi feito um mutirão no posto de saúde do Alvorada, na zona oeste, para o reforço da vacina contra a doença para profissionais de saúde e da educação, no entanto, apenas 150 pessoas foram até a unidade. “Não é questão de ter ação, mas conscientização. Não adianta abrirmos 54 UBS, que demanda recursos públicos, e as pessoas não entenderem a importância da vacinação”, ponderou.
Os sintomas iniciais de coqueluche são corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Já na forma mais grave a tosse é severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.