Com a ampliação do público de 12 a 17 anos na vacinação contra a Covid-19 no Brasil, as expectativas para a aplicação do imunizante em crianças abaixo dessa faixa etária só aumentam. As pesquisas sobre a eficácia e segurança dos imunizantes para este público têm avançado ao redor do mundo, mas a avaliação dos órgãos reguladores é bastante rigorosa.
No Brasil, ainda não há uma previsão de quando os imunizantes poderão ser aplicados na população abaixo dos 12 anos. O pedido para aplicação da Coronavac foi negado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no mês de agosto. Técnicos da agência apontaram que ainda faltam dados para confirmar segurança e eficácia da aplicação das doses em crianças de 3 a 17 anos.
Na época, a área técnica e a relatora do processo Meiruze Sousa Freitas apontaram que o Butantan apresentou estudos não confirmatórios (de fase 1/2 e 2b) e com poucos voluntários (586) para pedir a ampliação do grupo que pode receber a Coronavac.
Os dados até demonstravam a produção de anticorpos no grupo de 3 a 17 anos, mas que não são suficientes para medir a eficácia para evitar a contaminação. "Não dá para dizer que teve anticorpo, logo a vacina funciona (para crianças e adolescentes)", disse o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência, Gustavo Mendes. A eficácia média do imunizante é 50,4% para os grupos já aprovados pela Anvisa.
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