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Saúde monitora os casos de doenças respiratórias no Estado

AEN - PR
04 mai 2017 às 16:55

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A Secretaria Estadual da Saúde monitora, desde 2011, as doenças respiratórias identificadas no Estado. O objetivo é saber quais são os vírus circulantes na região e detectar possíveis surtos. Até sexta-feira (28), foram confirmados 38 casos de Influenza no Paraná. A maior parte é causada pelo vírus de Influenza A (H3) sazonal.Curitiba, 04/05/2017.Foto: Divulgação SESA A Secretaria Estadual da Saúde monitora, desde 2011, as doenças respiratórias identificadas no Estado. O objetivo é saber quais são os vírus circulantes na região e detectar possíveis surtos. Até sexta-feira (28), foram confirmados 38 casos de Influenza no Paraná. A maior parte é causada pelo vírus de Influenza A (H3) sazonal.

"Fazemos a vigilância sistemática da gripe Com essas informações temos um diagnóstico da situação da gripe no Paraná e podemos planejar ações cada vez mais efetivas para o controle e tratamento da doença", ressalta o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.

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A vigilância da gripe no Paraná é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

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A vigilância sentinela conta com uma rede de 49 unidades distribuídas em 15 regionais de saúde, em 18 municípios: Curitiba, Castro, Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Paranavaí, Maringá, Sarandi, Cambé, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Ivaiporã.

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"As amostras coletadas de secreções de nariz e garganta são encaminhadas para análise no Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen/PR). O objetivo principal é identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença", explica a chefe do Centro Estadual de Epidemiologia, Júlia Cordellini.


A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da gripe para orientar novas ações. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

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Sentinela
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Veneza, em Cascavel, é uma das unidades sentinelas de SG do Estado. "Somos a maior UPA de um município com mais de 300 mil habitantes. Realizar esse monitoramento aqui é muito relevante para contribuir com a avaliação da situação da gripe em nossa região", comenta a enfermeira Lara Adriane Garcia da Silva.


Conforme normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a UPA faz a coleta amostral de cinco pacientes por semana que apresentam febre, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos sete dias. "No último mês, com a queda nas temperaturas, percebemos um aumento de pacientes com esses sintomas que buscam nossa unidade", complementa Lara. Até o último boletim, Cascavel teve a confirmação de dois casos da doença.

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Boletim
O Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (3) confirma 38 casos de SRAG no Estado desde o início do ano. São 30 casos de influenza A (H3) sazonal, sete de Influenza B e um de influenza A (H1N1). No mesmo período, foi confirmado um óbito no município de Maringá. O boletim é divulgado periodicamente no site da Secretaria Estadual da Saúde.


Vacinação
Algumas pessoas, como idosos, crianças menores de 5 anos, gestantes e pessoas com algumas doenças crônicas possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à gripe. "A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza", afirma o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro.


Na terceira semana de campanha, a vacinação contra a gripe no Estado já atingiu 1,2 milhão de paranaenses. Isso representa 45% da população que pode tomar a vacina até 26 de maio. A meta é chegar a, pelo menos, 90% do público-alvo.

Pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a quatro anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, indígenas, portadores de algumas doenças crônicas e professores das redes pública e privada em atividade têm direito à vacina.


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