Corpo & Mente

Saiba o que pode caracterizar câncer de pele

06 jan 2014 às 15:59

O verão chegou pra valer. Nem as chuvas esporádicas dão trégua ao sol e ao calor, que deixam a temperatura cada vez mais quente. Todo esse clima deve ser apreciado com prazer, mas também com segurança, pois o câncer de pele é considerado hoje um grande problema de saúde pública no mundo.

Apesar de sua baixa letalidade em relação a outros tipos de tumores malignos, é o câncer mais prevalente na população humana. Estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer) apontam que em 2012 (data da última pesquisa disponível) foi a neoplasia mais diagnosticada no Brasil, com mais de 130 mil casos, ainda que seja uma doença subnotificada/subdiagnosticada.


Está diretamente relacionada à exposição solar exagerada, câmaras de bronzeamento artificial, à tonalidade da pele, ao envelhecimento da população e apresenta um padrão de distribuição geográfica.


O câncer de pele é dividido em dois grandes grupos: melanoma e não melanoma. O primeiro é considerado uma entidade à parte, tem uma baixa incidência (cerca de 3 casos por 100.000 pessoas/ano) e história natural bastante diferente, sendo mais agressivo, de crescimento rápido e com maior potencial de disseminação para outros órgãos.


Os tumores de pele não melanomas são doenças muito mais comuns (cerca de 70 casos por 100.000 habitantes / ano), possuem um curso clínico mais indolente, lento crescimento e raramente disseminam para órgãos a distância (2 a 5% dos casos). Apesar de muito prevalente, apresenta baixa taxa de mortalidade e menos de 4% dos pacientes vão a óbito devido à doença.


São sintomas de câncer de pele: crescimento de lesão de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida; Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho. Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.


As áreas do corpo de maior acometimento de câncer de pele são aquelas mais expostas ao sol como face, orelhas, tronco (colo), braços e mãos. Contudo, o tipo melanoma pode surgir em áreas cobertas como no dorso (costas) e pernas.


Os filtros solares são preparações para uso tópico que reduzem os efeitos deletérios da radiação ultravioleta. Nem todos os filtros solares oferecem proteção completa para os raios UV-B e raios UV-A, excluindo totalmente os riscos da exposição ao sol. Importante lembrar que o filtro solar não deve ser usado com objetivo de permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem para estimular o bronzeamento.


Câncer de pele não-melanoma é o tipo de neoplasia maligna mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados.

O tratamento principal do câncer de pele se baseia na remoção cirúrgica da lesão. Tratamento tópico ou radioterapia podem ser realizados. A decisão do procedimento é feita pelo médico e leva em consideração o tamanho, a topografia da lesão e o subtipo de câncer de pele.


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