Pergunte para qualquer mulher se ela está totalmente satisfeita com o corpo dela. Apesar de várias se dizerem felizes, um grande número delas ainda assim se submeteria a algum tipo de cirurgia plástica para chegar ao "corpo dos sonhos" – e uma das cirurgias mais realizadas para alcançar esse tão sonhado objetivo é o implante de silicone nos seios, processo que muda a silhueta de qualquer mulher e requer poucas semanas de recuperação. Porém, antes de entrar na sala de cirurgia, é bom saber que há um longo caminho a ser percorrido.
"Existe um processo preparatório antes da intervenção cirúrgica que inclui uma dieta saudável e rica em fibras para ajudar no processo de recuperação das pacientes", diz o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico de Curitiba – PR. O especialista também lembra que é importante escolher bons profissionais e não se deixar levar por preços muito baixos no mercado.
Pacheco também ressalta que é importante a paciente se informar com parentes, amigos e médicos que são de sua confiança para a indicação de profissionais que já realizaram cirurgias bem sucedidas e saber um pouco mais sobre este profissional.
Após o processo de pesquisa e a decisão de colocar o implante, é importante criar uma relação de confiança entre médico e paciente, em que a paciente possa tirar todas as suas dúvidas restantes e que os dois decidam, juntos, qual será tipo de prótese, o seu tamanho e sua forma de incisão.
Nos dias atuais, é possível escolher entre uma grande variedade de opções: implante redondo, em formato de gota, com a base mais larga, que tenha menor ou maior projeção, além das diferentes opções de altura, largura e volume. "Hoje os profissionais têm mais opções de escolha, o que faz com que seja possível alcançar um resultado muito mais satisfatório e natural para a paciente, que combine com a sua estrutura física e o seu estilo de vida", afirma o cirurgião.
Depois de tomadas as decisões, é importante que a paciente siga à risca as orientações do pré-operatório. "Apesar do exame específico ser a mamografia, na maioria dos casos também são pedidos outros exames, como testes de sangue e urina, eletrocardiograma e raio-X de tórax, além de ser alertado para a paciente suspender o uso de medicamentos que interferem na coagulação sanguínea e aumentam o risco de trombose, como o anticoncepcional, e, caso ela seja fumante, que pare de fumar pelos dias que precedem a cirurgia", avisa.
Já no momento do pós-operatório, Pacheco alerta que, de forma geral, o muitas vezes esse é o momento em pode ocorrer um relaxamento nos cuidados – e na verdade isso não deveria acontecer.
"Por isso, é sempre bom ressaltar que, após a realização da cirurgia, a paciente deve respeitar os limites do próprio corpo e não dispensar as orientações dadas pelo médico, possibilitando uma recuperação muito melhor e sem complicações. O pós-operatório precisa ser visto como mais uma etapa de todo o processo e deve ser levado tão a sério quanto o momento da decisão pela cirurgia. Uma boa recuperação poderá ser fator decisivo para um resultado mais adequado e seguro", conclui o cirurgião.