Corpo & Mente

Queda de cabelo nem sempre é calvície

27 jan 2015 às 15:16

Ao lavar os cabelos ou penteá-los, é comum que alguns fios se desprendam do couro cabeludo e caiam. Por dia, o ser humano perde cerca de 100 a 150 deles. Porém, quando a queda passa a ser intensa, pode ser sinal de que algo no organismo não está bem. Esse "descontrole" é conhecido por eflúvio telógeno.

O eflúvio telógeno é caracterizado pela queda natural dos fios, porém com um pouco mais de intensidade, e ocorre principalmente em mulheres.


As principais causas são:


Alterações hormonais.
Período pós-parto.
Pré e pós-menopausa.
Climatério.
Estresse.
Doenças acompanhadas de febre alta.
Traumas físicos ou emocionais.
Pós operatório.
Doenças da tireoide.
Deficiências nutricionais.
Anemia.
Dietas muitos restritas.
Uso de medicamentos, entre outros.


A queda se inicia entre 2 e 4 meses após o fator desencadeante.


Tratamento


O tratamento consiste basicamente em diferenciar as alterações de doenças que podem levar à queda dos cabelos e tratá-las. Diferenciando essas situações, é possível fazer um suporte nutricional mais adequado e acelerar a recuperação.


"O eflúvio telógeno é reversível espontaneamente e melhora geralmente entre 1 a 3 meses, porém causa grande preocupação pela intensidade e rapidez da instalação da queda. Caso o tempo de duração seja mais prolongado, podem ser realizados novos exames para tentar identificar uma causa para o problema.


Reprodução

Em poucos casos essa queda exacerbada pode se manter, levando a um quadro que chamamos de eflúvio telógeno crônico ", afirma a médica dermatologista Dra. Livia de Andrade Bessa.


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