Corpo & Mente

Protetor solar em cápsulas funciona?

14 fev 2013 às 14:45

Que tal reduzir os danos causados pela radiação UVB com a ingestão de uma cápsula e, além disso, fortalecer todo o sistema de defesa das células, protegendo-se contra os radicais livres gerados pelo sol?

A novidade chegou à Europa há alguns anos e atualmente vem conquistando o mercado brasileiro. "Estas cápsulas são ricas em flavonoides naturais e servem como antioxidante e anti-inflamatório", explica Valéria Campos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Estudos demonstraram que capacidade antioxidante delas é muito superior quando comparada à do ácido lipoico e à das vitaminas C e E. "São 20 vezes mais potentes do que a Vitamina C e 50 vezes maior, se comparadas aos benefícios da vitamina E", explica a doutora.


O aparecimento de rugas e as alterações na pigmentação e textura da pele estão diretamente relacionados à radiação solar ultravioleta. A exposição contínua da pele aos raios ultravioletas gera espécies reativas de oxigênio, que danificam as células da pele e do tecido conectivo, causando o envelhecimento, além de outras doenças degenerativas. "A ingestão dessas cápsulas previne a formação de rugas, atuando no colágeno, melhorando a elasticidade e a tonicidade da pele", é o que constata a especialista.


O resultado é que a pele fica ainda mais protegida contra o fotoenvelhecimento. Além disso, a dermatologista destaca que o consumo frequente do produto ajuda a inibir a melanogênese, reduzindo a pigmentação da pele. "A diferença pode ser logo percebida, já que o produto é altamente solúvel em água, sendo rapidamente absorvido e distribuído aos tecidos".


Um dos elementos que pode ser encontrado nas farmácias é o chamado Pycnogenol, um extrato vegetal natural proveniente da casca de um pinheiro que cresce ao longo da costa sudoeste da França. Segundo Valéria Campos, "ele contém uma combinação única de procianidinas, bioflavonoides e ácidos orgânicos, que oferecem amplos benefícios de forma natural para a saúde."

Um estudo clínico em Farmacologia e Fisiologia da pele, conduzido no Instituto Leibniz de Pesquisa de Medicina Ambiental (UITA), na Alemanha, examinou 20 mulheres saudáveis, com idades entre 55 e 68 anos, que receberam 75 mg do produto por dia, durante um período de 12 semanas. A pesquisa
comprovou melhora de 25 por cento na elasticidade da pele, além de ocasionar uma notável hidratação, diminuindo as rugas e aumentando a suavidade. "Outro dado relevante é que o Pycnogenol mostrou-se eficiente na produção de ácido hialurônico na pele humana, já que até então nenhum outro suplemento natural foi capaz de demonstrar", conclui a dermatologista.


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