Corpo & Mente

Polinésia Francesa também investiga má-formação de fetos após epidemia de zika

27 nov 2015 às 14:08

A Polinésia Francesa revelou que também teve casos de má-formação cerebral em fetos e recém-nascidos após a epidemia de zika que atingiu o território entre 2013 e 2014. Relatório divulgado por autoridades locais nesta quarta-feira mostrou que pelo menos 17 casos de má-formação do sistema nervoso central foram registrados entre 2014 e este ano, de acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).

Não houve, até o momento, registro de casos suspeitos de microcefalia – no Brasil, já foram notificados 739 casos, o que levou o Ministério da Saúde a decretar situação de emergência e recomendar cautela a mulheres que pretendem engravidar. Mas, desde que surgiu a suspeita no Brasil, acreditava-se que outros países que tinham registrado epidemias de zika não haviam tido problemas com gestantes.



Assim como o Brasil, a Polinésia Francesa ainda investiga se há relação direta entre os casos de má-formação e o vírus zika. "Eles notaram isso retrospectivamente. Então fizeram exames e descartaram outras infecções que poderiam estar causando este problema. E aí houve a hipótese do zika", diz Herve Zeller, do ECDC.

De acordo com ele, pesquisadores da Polinésia Francesa começaram a investigar os casos de problemas congênitos em fetos e bebês no início do ano, antes de a epidemia atingir o Brasil, mas só agora revelaram os resultados.
(com informações do site BBC)


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