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Segundo dados da pesquisa Dismenorréia e Absenteísmo no Brasil (Disab), cerca de 65% das brasileiras sofrem com cólicas a cada menstruação. O estudo ainda indica que 70% das mulheres têm sua produtividade prejudicada no trabalho por causa das dores, sendo que 30% chegam a perder de um a dois dias de serviço por mês.
Neste cenário, é comum surgirem diversos questionamentos sobre o assunto, principalmente nas mais jovens. E para esclarecer algumas dúvidas que permeiam o tema, especialistas reúnem os principais mitos e verdades sobre a cólica menstrual. Confira:
A CÓLICA PODE COINCIDIR APENAS COM O CICLO MENSTRUAL OU ESTAR ASSOCIADA A ALGUMA ENFERMIDADE
VERDADE. Doenças como inflamação pélvica e endometriose podem estar diretamente relacionadas às fortes dores, muitas vezes acompanhada de sintomas como náuseas, diarreia ou cefaleia. Portanto, é essencial o acompanhamento médico para uma investigação adequada.
LAVAR O CABELO E ANDAR DESCALÇA DURANTE O PERÍODO MENSTRUAL PODE CAUSAR CÓLICAS
MITO. Não existe nenhuma comprovação científica para essa teoria. No entanto, o contato com pisos muitos frios pode estreitar os vasos sanguíneos do corpo. No caso específico da cólica menstrual, a vasoconstrição pode dificultar a oxigenação do útero e, consequentemente, aumentar a dor.
BOLSAS DE ÁGUA QUENTE AJUDAM A ALIVIAR A DOR
VERDADE.O calor da compressa quente faz os vasos sanguíneos dilatarem. Ao aplicar uma bolsa de água quente na região do ventre, o útero fica mais relaxado e com um fluxo sanguíneo mais tranquilo, o que diminui aquela sensação de dor e aperto causada pela cólica.
EXERCÍCIO FÍSICO DURANTE A MENSTRUAÇÃO FAZ MAL
MITO. Mulheres que praticam exercícios com regularidade tendem a ter menos cólica, pois o corpo libera endorfina que dá a sensação de bem-estar e alívio.
BOA ALIMENTAÇÃO PODE AJUDAR A ALIVIAR A CÓLICA
VERDADE. Alimentos com ação anti-inflamatória, como salmão, nozes e brócolis amenizam a cólica. No período que antecede a menstruação, é importante diminuir o consumo de itens gordurosos, pois aumentam a produção de hormônios que causam a contração do útero.