Corpo & Mente

Meditação diminui ansiedade e ajuda no combate à obesidade

12 fev 2019 às 16:32

A meditação é um caminho para quem busca tranquilidade e qualidade de vida e tem efeitos práticos sobre a saúde. É o que explica a médica e professora de meditação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Maira Polcheira. "Pessoas que meditam apresentam um maior autocuidado, com melhora dos hábitos de vida, além de serem mais compassivas, mais cooperativas, menos reativas e mais felizes", completa. A meditação é uma das práticas integrativas complementares oferecidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).


Segundo Polcheira, no Distrito Federal não existem protocolos definidos quanto à indicação da meditação, mas é cada vez mais frequente a adoção da prática em consultórios médicos, psicológicos e de terapia ocupacional. "A população está mais receptiva a esta prática e tem buscado a meditação quando indicada pelo profissional de saúde ou até por amigos e colegas de trabalho", revela.


Existem vários tipos de meditação com métodos e objetivos distintos. Contudo pode-se dizer que, tradicionalmente, a prática é a arte de familiarizar-se com algo, no caso com a própria mente. "O sucesso da meditação depende da incorporação da prática aos hábitos diários e muitos pacientes desistem porque não conseguem inseri-la na sua rotina", esclarece Maira.

Práticas integrativas
Os tratamentos que utilizam recursos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais e científicos e voltados para curar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão de forma complementar e integrada à medicina convencional. O Brasil lidera a oferta de modalidades integrativas na saúde pública com 29 práticas e 5 milhões de usuários em 9.350 estabelecimentos de 3.173 municípios.


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