Corpo & Mente

Estudos comprovam que ouvir música faz bem à saúde

31 jan 2017 às 14:24

Não importa o estilo, o fato é que em casa, no carro ou na rua a música é sempre uma boa pedida. Uma companhia para quase todas as horas. Além de fazer bem à auto-estima, ao coração e à mente. Ajuda no aumento da felicidade, no relaxamento e ajuda manter o cérebro mais ativo.

A surdez impede que o indivíduo sinta os prazeres que a música proporciona e, muitas vezes faz com que algumas pessoas se isolem do convívio em sociedade. Essa exclusão social pode acarretar até mesmo depressão.


Estudo de neurologistas alemães mostrou que as músicas que marcaram uma época ou um momento especial em nossas vidas podem ser usadas com êxito no tratamento do Mal de Alzheimer. Com base nessas músicas, os pacientes conseguem relembrar datas específicas e marcantes da vida deles enquanto ouvem essas canções.


"Muitas pessoas já experimentam algum grau de perda da audição a partir dos 40 anos por causa do envelhecimento natural do corpo. Nunca é fácil falar sobre o assunto. Buscar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sinais de perda de audição é a melhor coisa a ser feita, uma vez que o tratamento, geralmente com o uso de aparelhos auditivos, resulta em melhoras significativas na qualidade de vida", explica a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas.


A música tem mesmo um papel-chave na qualidade de vida dos indivíduos. Diversos estudos, como o da American Music Therapy Association (AMTA, EUA) e o da World Federation of Music Therapy (WFMT, em Gênova, na Itália), mostram que a música traz benefícios para a saúde como um todo, além de influenciar diretamente na vida social das pessoas.


Os pesquisadores revelaram que, de acordo com o ritmo musical que a pessoa escuta e a situação a que ela está submetida, a respiração fica mais ofegante ou tranquila e isso se reflete na pressão sanguínea, que fica mais ou menos forte. Isso previne doenças cardíacas. Além disso, o aumento da pressão sanguínea melhora o sistema imunológico, o sistema endócrino e a coordenação motora, ajudando ainda na prevenção e tratamento de diferentes doenças físicas e mentais, incluindo estresse e depressão.


"Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais alegria de viver", aconselha a fonoaudióloga da Telex.

A principal evidência de que há algo errado com a audição é a dificuldade para se entender uma conversa ou ouvir um programa da TV, por exemplo. O zumbido no ouvido também pode ser um sinal de dano auditivo. O processo é diferente em cada um, mas depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, pode prejudicar de forma impactante a audição e a comunicação do indivíduo.


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