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Maior risco entre pessoas brancas

Estudo associa uso frequente de remédios para dormir a maior risco de demência

Folhapress
27 jun 2024 às 16:54
- iStock
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Um estudo publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Disease associou o uso frequente de medicamentos para dormir a um risco maior de desenvolver demência entre pessoas brancas.

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A pesquisa analisou, por 15 anos, 3.068 participantes adultos, dos quais 172 relataram tomar remédios com frequência ou quase sempre. Desses, 138 brancos e 34 negros. Dentre os medicamentos, foram citados pelos pacientes o zolpidem, a hidroxizina, melatonina, benzodiazepínicos, antidepressivos e anti-histamínicos.

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A associação entre tipos específicos de medicamentos para dormir e o risco de demência, no entanto, não foi examinada devido ao poder estatístico limitado, de acordo com o estudo.


Nos anos iniciais (1997-1998), os pesquisadores registraram a frequência do uso de medicamentos para dormir por meio da pergunta: "Você toma comprimidos para dormir ou outros medicamentos para ajudar a dormir?" Com as seguintes opções de resposta: "Nunca", "Raramente (1 vez por mês ou menos)", "Às vezes (2-4 vezes por mês)", "Frequentemente (5-15 vezes por mês)" ou "Quase sempre (16-30 vezes por mês)".

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A mesma pergunta foi feita no período de 1999 a 2000 e, mais uma vez, entre 2000 a 2002. Os participantes também foram questionados sobre a duração do sono e a frequência de distúrbios do sono, incluindo dificuldade para adormecer e voltar a dormir após acordar. No total, 617 (20%) participantes desenvolveram demência ao longo dos anos.


O estudo, feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, foi o primeiro a associar o uso de hipnóticos ao risco de demência incluindo o recorte de raça, segundo os pesquisadores. Os resultados apontaram que brancos eram três vezes mais propensos a tomarem medicação para dormir frequentemente ou quase sempre, em comparação aos negros.

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Não houve, ainda, aumento do risco de demência para aqueles que tomaram medicamentos para dormir "às vezes".


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De acordo com os pesquisadores, há uma possibilidade de que as pessoas negras que têm acesso a medicamentos para dormir sejam um grupo selecionado de participantes. Segundo a publicação, essa população tem uma menor qualidade de sono e, portanto, o uso frequente de hipnóticos pode ter ajudado a mitigar mais o risco de demência ao melhorar essa qualidade.

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"Também deve ser observado que podem haver preconceitos raciais na prescrição de substâncias controladas, e, portanto, os diferentes tipos de medicamentos para dormir recebidos por negros e brancos podem ter contribuído para o diferente risco de demência nessas populações. 


De fato, este estudo e outros mostraram que adultos mais velhos negros eram significativamente menos propensos a receber prescrições de benzodiazepínicos em comparação com brancos não hispânicos", ressalta o estudo.

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Ainda de acordo com o estudo, permanece controverso se os medicamentos para dormir são bons ou ruins para a cognição a longo prazo. "Uma vez que distúrbios do sono aumentam o risco de demência, é plausível que o uso de hipnóticos possa beneficiar a cognição através da melhoria da qualidade do sono", diz a publicação.


Em maio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma resolução que torna mais rígida a prescrição do zolpidem e da zopiclona, medicamentos indicados para tratamento da insônia. A medida foi adotada a partir do aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados ao uso do remédio.


Os remédios conhecidos como drogas Z -zolpidem, zopiclona (ou eszopiclona) e zaleplona- promovem estados dissociados, como confusão e sonambulismo, o que coloca a pessoa em risco, e geram dependência quando usados durante longos períodos.


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