Corpo & Mente

Especialista esclarece mitos e verdades sobre doação de sangue

25 jun 2019 às 17:40

Doar sangue é uma das causas mais nobres que existem, e uma das mais acessíveis. Ela é 100% voluntária e não causa nenhum prejuízo ao organismo. No Brasil, 3,7 milhões de bolsas de sangue são recebidas por ano. Abaixo, Fernanda Macêdo, médica da rede dr.consulta, responde todas as dúvidas sobre esse ato de solidariedade.


Quem já recebeu alguma transfusão não pode ser doador de sangue?


Mito. "Quem recebeu transfusão de sangue pode doar sangue, mas precisa esperar um ano para fazer a doação. Quem recebeu transfusão de sangue há menos de 12 meses pode estar ainda no período em que as doenças nem sempre são detectadas nos exames, o que é conhecido como janela imunológica; por isso fica temporariamente impedido de doar sangue."


Grávidas não podem doar sangue?


Verdade. "Após o período gestacional, em casos de parto normal, a mulher pode doar depois de três meses. E em caso de cesariana, após seis meses. Se estiver amamentando, a mulher deve aguardar 12 meses após o parto."


Há risco de contaminações durante a doação de sangue?


Mito. "Não há nenhum risco de contaminação durante a doação de sangue, pois todos os materiais utilizados para doação de sangue são descartáveis e de uso único."


O uso de medicamento pode impedir alguém de doar sangue?


Meia verdade. "O uso de medicamento deve ser analisado caso a caso. Antes de doar sangue, a pessoa deve consultar o Serviço de Hemoterapia e, durante a triagem, informar sobre o medicamento em uso ou já usado."


Hipertenso pode doar sangue?

Verdade. "Os hipertensos poderão doar sangue se estiverem em uso de medicamento que não contraindique por si só a doação. Será necessário que o candidato à doação apresente relatório do seu médico assistente, comprovando o controle clínico adequado. No dia da doação, a pressão arterial será aferida e a doação apenas será realizada se a máxima estiver abaixo de 140mmHg e a mínima abaixo de 90 mmHg."


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