É muito comum encontrar quem já tenha relatado pelo menos um episódio na vida em que andar de carro não foi a melhor experiência de todas. Isso porque o corpo não respondeu bem ao passeio sentindo náuseas ou até chegando a vomitar.
Se isso também acontece com você, saiba que não é sinal de nada grave, mas sim,são meros traços da nossa evolução.
O mal estar, conhecido internacionalmente como "car sickness", foi desvendado por um recente estudo que relacionou o ato de andar nesses veículos à uma resposta cerebral.
Quando o carro encontra-se em movimento, o cérebro recebe mensagens conflitantes. Essa confusão ocorre quando não há entendimento entre o fato do corpo se encontrar tecnicamente parado e o nosso olhar identificar o carro em movimento.
Quem é o responsável por resolver esse embate é uma estrutura cerebral que cuida da fisiologia do corpo conhecida como hipotálamo, que emite mensagens semelhantes às enviadas quando o organismo passa por um envenenamento.
Essas mensagens químicas chegam até uma região do bulbo cerebral capaz de promover contrações abdominais e do diafragma, fazendo surgir a náusea e consequentemente o vômito.
Essa é a razão pela qual o vômito ocorre frequentemente nesses momentos. Não há melhor maneira de eliminar qualquer toxina estranha ao organismo do que botando tudo para fora.
Mas por que o corpo reage dessa forma? Isso advém da nossa evolução. Os seres humanos passaram a se locomover através de veículos como carro, barco, ônibus e avião há pouco tempo em relação à nossa existência, o que não permitiu que os nossos sensores de equilíbrio se adaptassem.
Porém, não é com todos que isso ocorre. Ainda não há explicações claras sobre o motivo dessa seleção, mas há quem aposte que alguns são sujeitos de sorte, já que essão mais propensos à essa adaptação e não sofrem com esse mal.
Vale destacar que o motorista nunca enjoa porque ele tem domínio do movimento que o carro está executando, fazendo com que seu corpo entenda essa relação de movimento, deixando o cérebro livre das mensagens de envenenamento.
(Com informações do Diário de Biologia)