Corpo & Mente

Diagnóstico precoce da meningite pode salvar vidas

08 nov 2011 às 15:55

Todo ano é a mesma coisa. Basta que o verão se aproxime para que os números de casos de meningite se espalhem. São as chamadas meningites benignas de verão, geralmente causadas pelo vírus enterovírus, e acomete principalmente crianças. O diagnóstico precoce continua sendo a principal arma para a agilidade no tratamento. A demora no diagnóstico pode levar a complicações neurológicas. O laboratório Senne Líquor Diagnóstico, especializado em líquido cefalorraqueano (líquor), destaca-se como um dos mais respeitados centros de diagnóstico e acompanhamento da doença no país.

De acordo com o patologista clínico e diretor presidente do Senne Líquor Diagnóstico, Carlos Senne, o exame de líquor é o único capaz de diagnosticar a doença assim que os primeiros sintomas se manifestem. "Por ser um líquido límpido e incolor, o aspecto do líquor no momento da coleta já diz muita coisa, se tiver turvo, o diagnóstico é imediato. O tipo de meningite (bacteriana ou viral) dependerá da análise laboratorial do material colhido", esclarece Senne.


Segundo o especialista, as meningites de verão, ou virais como são conhecidas, possuem sintomas como febre, dor de cabeça, rigidez da nuca, inapetência e irritação. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta medica é acompanhamento com analgésicos, anti hemeticos (vômitos) e hidratação, como acontece com outras viroses. Nos casos mais agudos, há necessidade de hidratação parenteral (veia) em hospital. O uso de antibiótico é permitido somente em caso de dúvidas", aconselha.


As meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente em ambiente hospitalar. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo. "Os sintomas aparecem em pouco tempo, são eles: febre alta, mal estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada", esclarece.

Os conselhos preventivos são para lavar bem as mãos, evitar contato com pessoas suspeitas, evitar o uso de talheres, copos e lenços de pessoas suspeitas e também aglomerações (com Sigmapress – Assessoria de Imprensa).


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