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Cuidados com o HPV devem ser frequentes

Redação Bonde
21 fev 2011 às 17:25

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- Reprodução
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Ao contrário do que se pensa, não se trata de apenas um tipo de vírus, mas sim de uma família de vários tipos. Os papilomavrus humanos (HPV) são vírus das famílias Papovaviridae, que possui mais de 100 subtipos diferentes identificados. As doenças mais comumente associadas a esses vírus são lesões de pele ou mucosa, que normalmente mostram crescimento limitado e regridem espontaneamente após uma resposta imune. Os subtipos 6 e 11 são encontrados na maioria das verrugas genitais (condilomas acuminados), também chamados de "crista de galo". Já os subtipos 16 e 18 são considerados de alto risco e relacionados a tumores malignos, em especial câncer de colon do útero.

Uma das características desse vírus é a que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação em determinadas situações, como na gravidez ou em uma fase de estresse, quando a defesa do corpo fica abalada.

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Na maior parte das vezes, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, dor durante a relação sexual ou notar corrimento. O mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo.

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Na maioria dos casos essa infecção não resulta em câncer, mas comprovado que até 99% das mulheres que tiveram câncer no colon do útero foram infectadas por esse vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem anualmente por esse tipo de tumor.

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Em seus estágios iniciais, as lesões causadas pelo HPV, denominadas displasias, podem ser tratadas com sucesso em cerca de 80% a 95% dos casos, impedindo que a paciente tenha mais complicações no futuro. Portanto, a melhor arma contra o HPV é o diagnóstico o quanto antes.


No Sistema Único de Saúde (SUS), as unidades básicas de saúde (UBS's) coletam o exame preventivo Papanicolau regularmente. O procedimento integra o programa de cuidados com a saúde da mulher.

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O uso de preservativos não é totalmente eficaz contra a contaminação. Trata-se de um vírus muito pequeno que pode até mesmo perpassar a camada do preservativo. No entanto, o uso pode diminuir o risco consideravelmente.


Cuidados contínuos, como manter uma alimentação equilibrada, realizar os exames rotineiros, praticar atividades físicas ajudam a manter a carga viral baixa. Assim, o HPV não precisa ser necessariamente um problema para o portador e para o parceiro.

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Os homens também desenvolvem doenças associadas ao vírus?


Sim. Também nos homens as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais, causadas pelos subtipos 6 e 11 do vírus. Mas alguns tipos de HPV, como o 16 e o 18, também causam câncer, como o de pênis e o da região anal.

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Como o HPV é transmitido?


A transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele infectada, sendo que os HPV genitais são transmitidos nas relações sexuais.

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Como posso saber se tenho HPV?
Os seguintes exames podem ajudar:


Papanicolau
o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim as alterações causadas nas células.

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Colposcopia
Exame feito por um aparelho chamado colposcópio, que aumenta o poder de visão do médico, permitindo identificar as lesões.


Bipsia
a retirada de um pequeno pedaço de tecido para a análise.

Captura Híbrida
um exame que consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes de a paciente ter qualquer sintoma. Esse o único exame capaz de dizer com certeza se a infecção existe ou não (com Assessoria Brasil Sem Alergia).


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