Problemas emocionais, baixa autoestima e o isolamento social são algumas situações vividas por homens que tem Ginecomastia, ou seja, um aumento excessivo das glândulas mamárias. Ocasionada por alterações hormonais ou genéticas, a ginecomastia se desenvolve comumente na puberdade, em adolescentes de 13 a 14 anos. "Em alguns casos, as mamas crescem por períodos de seis meses a um ano e depois retornam ao tamanho normal", observa Tiago André Ribeiro, cirurgião plástico. No entanto, o cirurgião destaca que pode ocorrer a hipertrofia e o aumento das glândulas persiste até à vida adulta. "Esta alteração é o que faz com que adolescentes e homens procurem uma alternativa para correção do problema, por meio da cirurgia plástica", complementa Ribeiro.
Apesar de ser uma alteração no sistema, a ginecomastia é benigna e tratável, com indicação de cirurgia para qualquer idade, após avaliações das causas. "Quem decide se há ou não a necessidade de cirurgia é o paciente", destaca Ribeiro. "Quando o desenvolvimento das mamas se tornar um incômodo ou prejudica o convívio social, a realização da cirurgia pode ser necessária", complementa.
Outros fatores de risco
Segundo o cirurgião, situações como: obesidade, doenças relacionadas à tireoide, ao fígado e nos testículos também podem ser causas da ginecomastia. "Diuréticos, medicações para o estômago, hipertensão, anabolizantes, hormônios e outros medicamentos usados no tratamento do câncer de próstata também podem hipertrofiar as mamas", observa.
Tipos de cirurgia
Existem três tipos de procedimentos cirúrgicos: lipoaspiração local, para retirada de excesso de gordura, a remoção cirúrgica da glândula, nos casos de aumento anormal do tecido e a mamoplastia redutora para excesso de pele e gordura, além do aumento do tecido mamário. "O ideal é que a escolha da técnica seja feita em conjunto com o médico cirurgião plástico, que pode avaliar desde o procedimento até o processo de recuperação pós-operatório em cada situação", finaliza Ribeiro.