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É grave!

Conheça mitos e verdades sobre a coqueluche

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
14 out 2019 às 09:38

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- Reprodução/Pixabay
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A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que compromete o aparelho respiratório humano. A doença é transmitida facilmente de pessoa para pessoa e os bebês de até seis meses de idade, que ainda não completaram o esquema primário de vacinação com DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), são mais suscetíveis à doença. As mães são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão em, aproximadamente, 39% dos casos.

Por isso, é importante conhecer a doença, saber como se prevenir e como proteger as gestantes e os bebês. Confira alguns mitos e verdades sobre a doença.

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A coqueluche não é uma doença grave - Mito. A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil.1 A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida. Os bebês até os seis meses de idade ainda não completaram o esquema primário de vacinação com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) e, por isso, estão mais suscetíveis à infecção pela Bordetella pertussis.

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As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio. Mais de 90% das crianças menores de dois meses infectadas pela coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.

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A coqueluche é facilmente transmitida - Verdade. A coqueluche é uma doença altamente contagiosa e é transmitida facilmente de pessoa para pessoa por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar e até mesmo falar.


As mães são as principais transmissoras de coqueluche para seus bebês - Verdade. Como a mãe é, normalmente, a pessoa que fica mais próxima durante os primeiros meses de vida do bebê, elas são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão em, aproximadamente, 39% dos casos.

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A vacina contra coqueluche deve ser tomada apenas na primeira gestação - Mito. A vacina contra a coqueluche deve ser tomada a cada gravidez. Com isso, cada bebê nasce com anticorpos adquiridos com a vacinação da mãe, que podem protegê-los nos primeiros meses de vida, até que completem o seu esquema vacinal primário.


Segundo o Calendário de Vacinação do PNI (Programa Nacional de Imunizações), é recomendado para as gestantes, a partir da 20ª semana de gestação, uma dose da vacina dTpa (difteria, tétano e pertussis acelular), a cada gestação. Além do PNI, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) também recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.

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Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se pelo menos duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês.


Outros familiares do bebê precisam se vacinar - Verdade. Qualquer pessoa que seja próxima do bebê, como irmãos, pais, avós ou babás, podem transmitir a coqueluche através de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Muitos recém-nascidos podem contrair a coqueluche de irmãos ou irmãs mais velhos, outros membros da família ou cuidadores, que podem não saber que têm a doença.

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Entre os principais transmissores da Bordetella pertussis, bactéria que causa a doença, estão: a mãe (39%), os irmãos (de 16% a 43%), o pai (16%) e os avós (5%). Por isso, a vacinação da família toda é essencial e pode funcionar como uma verdadeira rede de proteção ao redor do bebê que vai nascer.


Diferentemente da imunização materna, em que a mulher deve se vacinar contra a coqueluche a cada gravidez, para os familiares do bebê recomenda-se repetir a dose da dTpa somente a cada 10 anos.

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Vacinas tomadas na gestação podem apresentar riscos para as mães e para os bebês - Mito. As vacinas recomendadas para as gestantes são inativadas, ou seja, são usados somente partes das bactérias já mortas e não apresentam riscos de causar infecção na gestante e no bebê.


A vacina contra coqueluche é gratuita para as gestantes - Verdade. A vacina contra coqueluche (dTpa) é gratuita para as gestantes nos postos de saúde. O Calendário de Vacinação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) recomenda, a cada gestação, a administração de 1 dose de dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) a partir da 20ª semana de gestação.

Após o nascimento do bebê, é importante adotar medidas de higiene - Verdade. Algumas medidas simples de higiene como cobrir a boca e o nariz com um lenço ao tossir ou espirrar; não beijar o bebê no rosto e nas mãos; lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos antes de pegar o bebê e evitar contato com pessoas doentes podem proteger o bebê de doenças transmitidas por contato, como a coqueluche.


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