Corpo & Mente

Confira dicas para aliviar seu pet no calor

17 jan 2014 às 14:43

A estação mais quente do ano, com sensação térmica próxima dos 50 graus em algumas regiões, inspira cuidados também com os animais.

Para proteger seu pet do calor, dê preferência para passear na parte da manhã ou final da tarde, evitando períodos muito quentes. Também não se esqueça da água tanto para matar a sede do animal quanto para refrescá-lo e procure manter a tosa baixa. Cachorros não transpiram como os seres humanos, eles se resfriam pela respiração. Assim, é preciso ter cuidado redobrado nas altas temperaturas.


Em casa, fique de olho na ração. Não deixe os alimentos do seu pet expostos por muito tempo e não se preocupe caso diminua o apetite dos bichinhos, pois eles comem menos no verão. Para finalizar, verifique se seu cão e/ou gato está com a carteira de vacinação em dia. Protegê-los contra vermes também é fundamental, principalmente se vocês forem viajar para o litoral, onde é comum a doença dirofilariose (verme do coração).


Nessa época de férias e maior movimentação de pessoas e seus pets, aumenta também o contato direto com outros animais. Pulgas e carrapatos, além das doenças cinomose, parvovirose e leptospirose são exemplos de problemas comuns resultantes desse tipo de contato.


Carrapatos e pulgas: risco ainda maior


O forte calor e a umidade representam o clima perfeito para o aparecimento de pulgas e carrapatos em cães e gatos. Além da dermatite alérgica, causada pela picada das pulgas e carrapatos, as pulgas podem transmitir uma doença chamada dipilidiose. Já os carrapatos podem transmitir erliquiose, babesiose e febre maculosa, esta última uma zoonose que pode ser fatal também para as pessoas.


"É importante lembrar que as doenças infecciosas são graves, mas podem ser prevenidas por meio da vacinação. Dessa forma, antes de sair com o animal para viagens ou passeios, é importante checar se a carteira de vacinação está em dia. Se as doses estiverem atrasadas, recomenda-se vacinar o animal adulto com pelo menos sete dias de antecedência, pois a imunidade leva alguns dias para ser desenvolvida. No caso de filhotes, é necessário finalizar o protocolo de vacinação inicial, composto por pelo menos três doses", ressalta Fabiana Grecco, gerente de produto da Merial.


Um exemplo importante é a vacinação contra a leptospirose, visto que essa doença pode afetar tanto cães como pessoas. Água e alimentos podem ser contaminados por meio da urina de roedores (rato doméstico) ou outros animais infectados, que possuem a bactéria dentro deles e não desenvolvem a doença, mas contamina o ambiente.


Dessa forma, os cães ficam vulneráveis ao contágio ao passearem nas ruas e parques, pois a infecção pela bactéria ocorre por meio dos olhos, narinas e boca em contato com a água contaminada. Outra doença que merece atenção é a cinomose.

Contagiosa, atinge o sistema nervoso dos cães e pode provocar morte. A transmissão é feita entre os animais doentes por meio das secreções nasais, urina ou fezes de cão infectado. A parvovirose também é uma virose extremamente perigosa. Esta doença é conhecida por sua gravidade e elevada mortalidade, principalmente em filhotes, por conta do quadro de vômitos e diarreia. O contágio do vírus acontece pelo contato de cães com as fezes de animais doentes. Por isso, durante os passeios fique de olho no seu bichinho.


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