Foi condenado a mais 29 anos de prisão, em regime fechado, o ex-médico Denísio Marcelo Caron, de 47 anos, acusado de ter provocado as mortes da universitária Graziela Murta de Oliveira e de Adcélia Martins de Souza, funcionária da Terracap, por complicações provocadas por cirurgias de lipoaspiração feitas em 2002.
O ex-médico foi ainda condenado a um ano de detenção, em regime aberto, por exercício ilegal da profissão - sentença que soma 30 anos. Ele poderá recorrer e, enquanto isso, aguardará o resultado em liberdade.
A defesa de Caron havia tentado, sem sucesso, um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal que cancelaria o julgamento de Caron. O veredicto foi lido às 3h30 desta quarta-feira, 8, na sala do Tribunal do Júri em Taguatinga, no Distrito Federal. A condenação foi para 14 anos e seis meses para cada uma das mortes.