Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), pelo menos um terço das neoplasias seriam passíveis de prevenção. Medidas simples como mudança de hábitos de vida, controle da obesidade, redução do consumo de álcool, do tabagismo e da exposição a substâncias tóxicas, assim como a vacinação contra o HPV e contra as hepatites, poderiam ter um impacto marcante na redução do número de casos novos.
A prevenção cirúrgica pode ser aplicada em poucos casos, e há dados sólidos de prevenção farmacológica apenas para câncer de mama. A aspirina, nome comercial do ácido acetil salicílico, é um anti-inflamatório não esteroidal que age bloqueando um grupo de enzimas chamadas ciclo-oxigenases. As substâncias desse grupo têm propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas.
Tentou-se substituir o ácido acetilsalicílico por medicamentos de segunda geração, específicos para inibir a Cox-2, como foi o caso do Viox. Mas, também de forma imprevista, houve um aumento na mortalidade por doenças cardiovasculares.
Desta forma, nenhum anti-inflamatório é indicado para uso como prevenção do câncer.
O uso crônico de anti-inflamatórios é muito problemático. Ele causa gastrites e úlceras gástricas, alterações da coagulação sanguínea (impedem a ação das plaquetas) e alterações da função renal. Ou seja, podem fazer mais mal do que bem.
(Com informações minhavida)