Corpo & Mente

Ar seco aumenta doenças oculares

15 set 2010 às 16:09

A baixa umidade do ar está lotando os consultórios de pacientes com olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, 2 em cada 10 pacientes atendidos nas últimas semanas apresentam estes sintomas. É a síndrome do olho seco decorrente da maior evaporação da camada aquosa do filme lacrimal, explica.

Mulheres na menopausa, idosos, quem trabalha muitas horas no computador, portadores de doenças auto-imunes, usuários de lente de contato ou alguns medicamentos (antialérgico, antidepressivo, diurético, entre outros) são mais propensos à síndrome.


O especialista diz que sem tratamento logo no início do desconforto, a disfunção predispõe à alergia e conjuntivite. Isso porque, a lágrima tem a função de proteger os olhos das agressões ambientais. Um erro comum cometido pela população é pingar soro fisiológico nos olhos para diminuir o ressecamento. "O sal do soro aumenta a irritação. Além disso, a solução não contém conservante e depois de aberta se transforma em campo fértil para o crescimento de bactérias e fungos que contaminam a córnea e conjuntiva", afirma.


Dicas de prevenção


- Beber água com frequência;
- Incluir na alimentação frutas verduras e legumes ricos em vitamina A e E;
- Colocar vasilhas com água nos ambientes;
- Suplementação de ômega 3 encontrado em nozes, semente de linhaça, salmão e sardinha;
- Evitar ambientes com ar condicionado;
- Manter os ambientes livres de poeira;
- Desviar os olhos da tela do monitor por 5 a 10 minutos a cada hora;
- Piscar voluntariamente quando usar o computador;
- Proteger os olhos com óculos apropriados nas atividades externas.

(com Eutrópia Turazzi - LDC Comunicação)


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