Corpo & Mente

A importância de exames preventivos para evitar o câncer

02 jun 2011 às 18:57

As estatísticas comprovam: os cânceres mais incidentes no Brasil - e que apresentam maior taxa de mortalidade - podem ser prevenidos por meio de exames e cuidados com a saúde. A medicina já proporciona diversas formas de prevenção, mas é preciso que as pessoas se conscientizem e busquem auxílio médico.

De acordo com o gerente médico de operações da Paraná Clínicas, em Curitiba, o oncologista Dr. Giovanni Targa, a prevenção consiste em aplicar uma série de medidas para detectar o câncer nas suas formas mais precoces, mesmo que ela ainda não exista ou não haja qualquer tipo de sintoma.


Os exames preventivos podem auxiliar no diagnóstico e curar definitivamente o câncer de mama, de colo uterino, de pele, de intestino e de próstata. De acordo com o Dr. Targa, sabe-se que o mais frequente deles, em ambos os sexos, é o de pele. "Sua incidência é bastante elevada, há uma grande quantidade de novos casos a cada ano", diz. "O que se constata é que a grande maioria deles é decorrente da exposição ao sol, ou seja, poderiam ser evitados", afirma.


Em segundo lugar, as neoplasias mais incidentes são o câncer de mama nas mulheres (49 mil novos casos ao ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA) e o de próstata nos homens (52 mil). "Ambos possuem medidas eficazes e bastante difundidas de prevenção, como os exames de mamografia e toque retal e dosagem de PSA, respectivamente", explica o especialista.


Para o oncologista, a principal função dos exames preventivos é detectar a doença precocemente, pois os percentuais de cura aumentam expressivamente. Segundo ele, quando está na sua fase inicial, o câncer não apresenta forte capacidade de metástase (ou seja, se alastrar para os gânglios linfáticos ou órgãos a distância), o que eleva o seu potencial curativo.

Para o Dr. Targa, é preciso que os médicos especialistas em outras áreas também se sensibilizem e conversem com os seus pacientes sobre a prevenção. "Desta forma, ao longo dos anos, teremos taxas de mortalidade cada vez menores", finaliza (com Lide Multimídia - Assessoria de Imprensa).


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